Renascimento comercial

História - O Renascimento Comercial

O fator mais importante para a decadência da sociedade feudal, contudo, talvez tenha sido o Renascimentos comercial. Em meados do século XI e XII, mercadores espalharam-se por várias vilas dos feudos vendendo produtos vindos da África, Ásia e de outras regiões da Europa. Esses mercadores, ao contrário do que acontecia no período, viviam da compra e venda e não da troca de mercadorias. A riqueza dos mercadores estava baseada no lucro e no acúmulo de dinheiro. Para a Igreja Católica o lucro deveria ser proibido, pois significava ganhar dinheiro fácil. Muitos mercadores foram expulsos das vilas, pois além disso, também não se enquadravam na sociedade feudal; não eram servos, nem senhores feudais e também não faziam parte do clero. No entanto, as pessoas procuravam os mercadores e esses então formaram inúmeras vilas, onde apenas eles viviam. Essas vilas foram denominadas burgos; o morador do burgo era um burguês, o que explica a origem da palavra burguesia.

Desde os seus primórdios, no século XI, o comércio não parou de crescer. Os burgos enriqueceram rapidamente e tornaram-se cidades importantes. Também dentro deste período desenvolveram-se as rotas que ligavam várias regiões da Europa, para o transporte de mercadorias.

Com o crescimento das cidades, surgiram inúmeras opções de trabalho, destacando-se o trabalho artesão. Os artesãos uniram-se e formaram as Corporações de Ofícios, que tinham como objetivo regulamentar as profissões e auxiliar o trabalho artesanal.

O Renascimento comercial trouxe um novo momento para a história da Europa e do mundo, e foi o principal responsável pela transformação da sociedade feudal e pelo fim da Idade Média.
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